quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quero Meus Trinta Porcento Integral não parcelado não sou Casas Bahia!!!!

Quero Tbm todo o retroativo desda aprovação da PL 1033/2003!!!

Quero Meus Trinta Porcento DIA 01 JULHO AS 10...
Quero Meus Trinta Porcento19 de Junho de 2013 19:22
Quero Meus Trinta Porcento
DIA 01 JULHO AS 10 da manha GREVE DOS VIGILANTES NA PAULISTA.... TEMA QUERO MEUS 30% inteiro esse ano.

MAS não teremos O SINDICATO LADRÃO E NOS POR NOS, não precisamos desses merdas.

VAMOS FECHAR TODOS OS BANCOS DA PAULISTA. em frente ao Masp, E VAMOS PRA FRENTE DO SINDICATO. QUEREMOS NOSSOS 30% INTEIRO E VCS ROUBARÃO.
Acordão feito pelo Sindicato e Empresarios:



http://www.facebook.com/queromeus.trintaporcento/posts/1376736532542293

Outras Noticias:


NOTÍCIAS DA IMPRENSA



quarta-feira, 19 de junho de 2013

É Nosso Direito temos que Lutar queremos Também Piso Nacional 2000 na carteira!!!

Vigilante! Manifestação e paralisação só assim teremos resultado!!!

Cadê nosso adcional de risco?

Eu Marcelo Vigão tinha parado de escrever aqui no meu blog devido essa desunião e passismo de toda categoria!

Agora se vê como a união do povo Manifestação e Greve vem abalando toda uma opinião Publica Nacional e Internacional!

Estamos em busca de grandes lutadores que escrevam uma nova faixa na historia chamada Independência!

Vitória do Povo:


Em comemoração à redução da tarifa, milhares devem voltar às ruas de SP hoje

Governador e prefeito de SP revogaram o reajuste das tarifas do transporte público
Do R7
Manifestantes reunidos na segunda-feira (17), no largo da Batata; passeata chegou a juntar mais de 100 mil pessoasEduardo Enomoto/R7
Foram seis protestos pelas ruas de São Paulo desde o último dia 6, a maioria deles com fim violento, até que o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Fernando Haddad, encontrassem uma maneira de atender à reivindicação da população, após o aumento das tarifas do transporte público, que passaram de R$ 3 para R$ 3,20, no dia 2 deste mês. Já passavam das 18h de quarta-feira (19), quando os dois, no Palácio dos Bandeirantes, anunciaram que o aumento foi revogado e que, a partir de segunda-feira (24), as passagens voltarão a custar R$ 3.  
Na terça-feira (18), após uma manifestação que terminou em confronto com a polícia na região central, lojas saqueadas e pessoas presas, o MPL (Movimento Passe Livre) criou outro evento no Facebook, para esta quinta-feira (20). Até a noite de quarta-feira, mais de 168 mil pessoas já haviam confirmado presença no ato, que vai acontecer na avenida Paulista, a partir das 17h.
Mesmo após o anúncio do retorno aos R$ 3, os organizadores decidiram manter o protesto, que deverá ter um clima de comemoração e também de otimismo para que a sociedade discuta outros assuntos relacionados ao transporte público, conforme disseram alguns representantes do movimento.
Revogação
Quando anunciou a revogação do aumento, o governador Geraldo Alckmin disse que terá que usar dinheiro do tesouro do Estado e também tirar verbas de obras públicas ainda não iniciadas. Mais tarde, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, Julio Francisco Semeghini Neto, disse que não será retirado dinheiro das áreas essenciais, como educação e saúde. Segundo ele, as verbas serão realocadas de obras que estavam previstas para serem pagas no orçamento de 2013, mas que ainda não foram iniciadas, por algum problema, como licença, por exemplo.

Protestos param M'Boi Mirim Av Belmira Marim no Zona Sul Anchieta

Ato de protesto Avenida Belmira Marin.

Por volta das 6:00 hs moradores do Grajaú e região na zona sul de São Paulo realizaram ato de protesto devido ao trânsito caótico da Avenida Belmira Marin.Revoltados com a situação humilhante de diversas vezes retornarem a pé para suas moradias após uma árdua jornada de trabalho dentre outros tormentos da avenida.
Exigem medidas urgentes para que os trabalhadores tenham condições dignas de transportes, e relatam:
- Não suportamos mais esta situação humilhante. Virou rotina os trabalhadores, após uma árdua jornada de trabalho, devido ao trânsito caótico, retornarem a pé para suas moradias e as autoridades que foram eleitas para zelar pelo bem da população agem com descaso, nem ao menos a CET e SPTranas têm se preocupado com o sofrimento da população, exigimos medidas urgentes para que os trabalhadores tenham condições dignas de transportes, pois todos nós somos contribuintes e merecemos respeito.

Os moradores se encontraram em frente ao conhecido “circo escola” e saíram em passeata por volta das 7:00 hs, ao chegarem próxima a base do batalhão da policia militar houve tumulto e foram arremessadas bombas de gás na população, mas isto não foi motivo de grande intimidação e a passeata seguiu pela avenida.

Trabalhadores da CET Também param

Funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) reivindicam melhores salários e deixam de montar faixas reversíveis na Radial Leste, Ponte das Bandeiras, Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes e Estrada do M'Boi Mirim

Protestos param M'Boi Mirim e Anchieta
"Estrada do M'Boi Mirim ficou interditada no sentido centro por cerca de 300 manifestantes"
Após as manifestações da noite dessa terça-feira, 18, na cidade de São Paulo terminarem com ataque à Prefeitura e saques, esta quarta-feira, 19, começa com novos protestos. Funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) reivindicam melhores salários e deixam de montar faixas reversíveis na Radial Leste, Ponte das Bandeiras, Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes e Estrada do M'Boi Mirim e Av Belmira Marim.















No Largo de Piraporinha, região sul de São Paulo, a estrada do M'Boi Mirim está interditada no sentido centro por cerca de 300 manifestantes filiados ao Movimento dos Sem-Teto e Movimento pela Moradia. Eles protestam contra o aumento da passagem e fazem reivindicações locais, como melhorias no sistema de saúde. O trânsito já está carregado na região. Também há manifestações programadas para acontecer em Taboão da Serra e no Grande ABC.
A Rodovia Anchieta também está bloqueada por um grupo de manifestantes na altura do km 23, sentido São Paulo. Há lentidão na chegada à capital, do km 13 ao km 10. Na noite dessa segunda, a Rodovia Rio-Santos também foi interditada por manifestantes, na altura de São Sebastião.

Protesto previsto para 19/06 praça da Sé


Ratinho também deixou sua opinião:

segunda-feira, 29 de abril de 2013

CLT 70 anos: Trabalhadores autônomos crescem no País serie reportagem IG


Carteira de trabalho lidera a formalização nos anos 2000

Nos últimos cinco anos, porém, empregado por conta própria cresce mais rapidamente

Fonte:  (IG São Paulo)  
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, completa 70 anos nesta semana ainda sob a crítica de uma boa parcela da iniciativa privada, que considera a legislação ultrapassada, paternalista e responsável por uma parte representativa dos custos das empresas.
Sob esse argumento, ainda há um forte coro em defesa da flexibilização das leis do trabalho. Os estudiosos, no entanto, lembram que ao longo de sete décadas o texto original da CLT passou por cerca de 900 alterações. Uma delas, por exemplo, extinguiu a estabilidade de emprego. Outra oficializou o direito à greve.
Para os especialistas, sem a regulamentação o Brasil não teria visto o crescimento, acentuado na última década, da formalização do mercado de trabalho. Mas, ao mesmo tempo que cresce o número de trabalhadores com carteira, avança no País o número de profissionais sem carteira assinada que optam por eles próprios pagarem a Previdência.
Em um País onde ainda há flagrantes de casos de trabalho análogo à escravidão e, sob a regra informal do jeitinho, empresas se esquivam de assumir sua cota de obrigações, é evidente a necessidade de avanços na relação entre patrões e empregados.
O iG apresenta a partir de hoje cinco reportagens especiais que mostram como as relações de trabalho avançaram no País desde a criação da CLT, segundo a ótica de empregados, especialistas, empregadores, ex-ministros e sindicalistas.
De 2001 a 2011, o número de empregados com carteira assinada cresceu a uma taxa média de 6,1% ao ano, acima das outras opções de emprego formal, como se tornar um trabalhador por conta própria contribuinte da Previdência ou um funcionário público, por exemplo. Essas avançaram em média 5,8% e 3,6%, respectivamente, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto de Brasileira e Geografia e Estatística (IBGE) tabulados pelo iG .
O cenário se inverteu entre 2006 e 2011. Nesse período, enquanto a carteira assinada continuou a crescer quase no mesmo ritmo, 6,2%, a do trabalhador por conta própria que contribui para a Previdência avançou, em média, 11% ao ano.
Apesar do crescimento constante da formalização, seja por meio da carteira profissional ou do vínculo direto com a Previdência, ainda há uma massa expressiva de trabalhadores sem a proteção do Estado. São 18,6 milhões de brasileiros, ou 20% da população economicamente ativa, no limbo. São produtivos, mas não têm direitos.

Divulgação
Cilmar Azeredo, coordenador do IBGE: espaço para regularização do mercado de trabalho

"Espaço há [para ampliar a formalização]. Segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego, 80% dos empregados no setor privado têm carteira de trabalho assinada", diz Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. A atual conjuntura de baixo desemprego, avalia, é fundamental para que isso se dê.
“Hoje, manter um funcionário fora do âmbito do trabalho registrado é correr um risco. Além de a Justiça estar mais rápida e mais atenta a esses processos, o próprio trabalhador também está”, diz.
“Por outro lado, o Brasil vive um processo econômico com uma das menores taxas de desocupação do mundo, favorável à formalização. Porque nada disso acontece se não há um processo que se adeque a essa realidade.”

Os formais

Evolução dos empregos formais no Brasil, segundo definição OIT 2002
Fonte: IBGE. Elaboração: reportagem


‘Cenário favorável para formalizar’
A formalização do mercado de trabalho brasileiro ocorreu não apesar, mas por causa das regulações, aponta Janine Berg, economista-sênior de desenvolvimento da Organização Internacional do Trabalho OIT).
“Não houve [no período] uma flexibilização do mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, houve aumento do salário mínimo”, afirma Janine, que atuou no escritório brasileiro da OIT.
Em artigo publicado em 2011, a pesquisadora aponta cinco fatores para explicar como o desemprego caiu e, ao mesmo tempo, o mercado de trabalho se tornou mais formal: o aumento da demanda por trabalhadores formais em razão do crescimento da economia; a redução da oferta de mão de obra, em razão do envelhecimento da população e da maior escolarização dos jovens; a implementação da lei do Simples Nacional, que estimulou a regularização entre os pequenos e médios empreendedores; e o aumento da fiscalização aliado a um conhecimento maior da população sobre as leis trabalhistas.
De acordo com dados da PNAD, a proporção da população ocupada que tinha algum tipo de formalização pelos critérios de 2002 da OIT avançou de 43% para 55% entre 2001 e 2011, depois de uma estagnação ao longo de toda a década de 1990.
Mas, se o número aponta, também revela que 45% dos ocupados ganham a vida às margens da formalidade, como empregado sem registro, ou trabalhador por conta própria que não contribui para a Previdência, por exemplo.

Arquivo pessoal
O advogado Márcio Yabuki trabalhava com carteira registrada até que se tornou autônomo

Flexibilização
Professora de relações do trabalho da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Denise Delboni, vê, entretanto, algum risco na aceleração da figura do trabalhador por conta própria, que acaba por tornar a taxa de desemprego um tanto “artificial.”
“Muitas das pessoas que estavam procurando emprego resolveram abrir o negócio próprio e acabam oferecendo empregos que, geralmente, são precários”, afirma. “E tem um detalhe: às vezes a pessoa nem é microempreendedora e é forçada a abrir um CNPJ para emitir nota fiscal quando na verdade, tem um vínculo empregatício.”
“Resolvi virar autônomo, mas penso em voltar a ter registro no ano que vem”, diz o advogado Márcio Yabuki, de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, que trabalhou sem registro desde que se formou em Direito, em 2009, até 2012.
Para Denise, o fenômeno indica a necessidade de atualizar a legislação trabalhista, para permitir a emergência de novas formas de contrato e fortalecer as negociações coletivas entre sindicatos patronais e de empregados – o que demandaria uma alteração na Constituição. Não seria preciso então, diz a professora, revogar a CLT.
“Mais da metade da população economicamente ativa está sem registro em carteira. Há uma lei que não vale para todo mundo”, diz a professora. “Ela [a CLT] vai continuar valendo, mas a questão é muito mais permitir que prevaleça o negociado sobre o legislado. As partes têm de ter autonomia para definir o que é melhor ou pior para elas.”

Leia nesta terça-feira (30) a segunda reportagem sobre as relações de trabalho no Brasil – 70 anos da CLT

    terça-feira, 23 de abril de 2013

    Com benefícios sociais generosos, Dinamarca sofre com "preguiçosos"



    País reconsidera auxílio a desempregados, estudantes e idosos para lidar com a crise


    NYT
    NYT
    Robert Nielsen vive de benefícios desde 2001: não quer "trabalhos degradantes" e comprou até apartamento
    Tudo começou como um experimento para provar que dificuldades e pobreza ainda faziam parte da Dinamarca, aquele país rico e distante, mas o experimento deu errado. Visite uma mãe solteira de dois filhos vivendo sob os cuidados da seguridade social, propôs um membro liberal do Parlamento a um adversário político cético, e veja por si mesmo o quão difícil é viver assim.
    Eles descobriram que a vida sob o bem-estar não era tão difícil assim. A mãe solteira de 36 anos de idade, que recebeu o pseudônimo de "Carina" na mídia, tinha mais dinheiro para gastar do que muitos dos trabalhadores período integral do país. Ao todo, ela recebia cerca de US$ 2.700 mensais (cerca de R$ 5,5 mil), e estava no bem-estar social desde que tinha 16 anos de idade.
    Nos últimos meses, os dinamarqueses não prestaram mais tanta atenção ao caso, e acreditam que apesar de tudo a situação de Carina é lamentável. Mas mesmo antes de sua história chegar às manchetes, há um ano e meio, eles estavam profundamente envolvidos em um debate sobre se o estado do bem-estar social do país, talvez o mais generoso da Europa, havia se tornado generoso demais, o que prejudica a ética de trabalho do país. Carina ajudou a desequilibrar essa balança.
    Com pouco barulho ou protesto político – ou aviso no exterior – a Dinamarca resolveu rever os direitos, tentando pedir para que os dinamarqueses trabalhassem mais ou durante mais tempo ou ambos. Enquanto grande parte do sul da Europa foi atinginda por greves e protestos à medida que seus credores forçam medidas de austeridade, a Dinamarca ainda tem classificação de risco AAA.
    Mas as perspectivas de longo prazo para o país são preocupantes. A população está envelhecendo e, em muitas regiões, as pessoas sem emprego agora superam o número de empregadas.
    Algumas dessas pessoas são resultado de uma economia deprimida, mas muitos especialistas disseram que um problema mais básico é que uma grande proporção de dinamarqueses não estão participando da força de trabalho – sejam eles estudantes universitários, jovens pensionistas ou beneficiários do bem-estar social como Carina, que depende do apoio do governo por simples comodismo.
    "Antes da crise, havia uma sensação de que sempre teríamos cada vez mais e mais riquezas", disse Bjarke Moller, o editor-chefe de publicações para Mandag Morgen, um grupo de pesquisa em Copenhague. "Isso não é mais verdade. Hoje, há uma série de pressões sobre nós. Precisamos ser uma sociedade ágil para sobreviver.”
    Uma trabalhadora dinamarquesa conta que a irmã vivia de benefícios, ganhava mais e perguntava: "Para que trabalhar?"
    O modelo dinamarquês de governo é praticamente uma religião no país, e produziu uma população que reivindica regularmente estar entre a mais feliz do mundo. Até mesmo políticos conservadores do país não estão sugerindo livrar-se dele.
    A Dinamarca tem um dos mais altos impostos sobre a renda do mundo, com a alíquota mais alta, de 56,5%, atingindo quem ganha acima de US$ 80 mil (cerca de R$ 160 mil) por ano. Em troca, os dinamarqueses recebem uma rede de segurança "do berço ao túmulo", que inclui sistema gratuito de saúde e educação (inclusive universitária), além de indenizações robustas mesmo para os mais ricos. 
    Pais de qualquer faixa salarial, a propósito, ganham cheqyes trimestrais do governo para ajudar no cuidado com as crianças. Os idosos ganham empregada grátis caso precisem, mesmo se forem ricos. 
    Mas, atualmente, poucos especialistas no país acreditam que a Dinamarca pode pagar pelas regalias que oferece. Por isso, a Dinamarca está planejando reequipar-se e mexer com as taxas de imposto, tendo em vista os novos investimentos do setor público e, a longo prazo, tentando incentivar cada vez mais pessoas – jovens e idosas – para viverem sem os benefícios do governo.
    "Antigamente as pessoas nunca pediam ajuda a não ser que precisassem”, disse Karen Haekkerup, ministra dos assuntos sociais e de integração, que foi honesta a respeito do assunto. “Foi oferecida uma pensão para a minha avó e ela se sentiu ofendida. Ela não precisa.”
    "Hoje as pessoas não têm essa mentalidade. Elas acham que esses benefícios fazem parte de seus direitos. Os direitos têm se expandido cada vez mais e nos trouxeram uma boa qualidade de vida, mas agora precisamos voltar para os direitos e os deveres. Todos nós temos que contribuir”, afirmou.
    Em 2012, pouco mais de 2,6 milões de dinamarqueses entre 15 e 64 anos trabalhavam, 47% da população total e 73% da população nessa faixa etária. Nos EUA, 65% das pessoas em idade de trabalhar estão empregadas, mas as comparações enganam, porque muitos dinamarqueses trabalham poucas horas e todos usufruem de pausas como longas férias e extensas licensas maternidade, para não mencionar o fato de que o salário mínimo é de US$ 20 (R$ 40) a hora. Se o ranking fosse de horas trabalhadas por ano, os dinamarqueses ficariam muito atrás.
    Getty Images
    Estudantes do país recebem, por seis anos, salário de R$ 1.980 para completar curso – que é gratuito
    O governo já reduziu planos de aposentadoria antecipada. Os desempregados costumavam receber benefícios durante até quatro anos. Agora o número foi reduzido para dois.
    Estudantes verão os próximos cortes, a maioria em recursos para que ingressem no mercado de trabalho mais rapidamente. Atualmente, eles têm direito a seis anos de salários, cerca de US $ 990 por mês, para completar um curso de cinco anos, que, naturalmente, é gratuito. Muitos demoram ainda mais para terminar, trancando seus estudos para viajar e para fazer estágios antes e durante seus estudos.
    Na tentativa de encolher o bem-estar social, o governo está se concentrando em fazer com que pessoas como Carina não existam no futuro. Ele propõe cortes de subsídios de bem-estar para quem tem menos de 30 anos e checagens mais rígidas para ter certeza de que os "ajudados" tentaram empregos ou programas de ensino antes de apelarem para benefícios do governo.
    Autoridades também questionam o grande número de pessoas recebendo cheques para deficientes por longos períodos. Cerca de 240 mil pessoas – ou 9 % da força de trabalho em potencial – tem recebido auxílio de deficiência durante toda sua vida, e aproximadamente 33.500 têm menos do que 40 anos. O governo propôs acabar com esse status para os menores de 40 anos, a menos que tenham uma condição física ou mental que seja grave o suficiente e os impeça de trabalhar.
    Em vez de oferecer cheques de deficiência, o governo pretende criar uma "equipe de reabilitação", que poderiam incluir aconselhamento, treinamento de habilidades sociais e de educação, bem como um emprego subsidiado pelo Estado, pelo menos no início. A ideia é fazer com que trabalhem, pelo menos meio período ou enquanto estudam.
    Carina não foi a única pessoa que demonstrou publicamente ter usufruído do sistema de bem-estar social da Dinamarca. Robert Nielsen, 45, foi manchete em setembro do ano passado ao admitir que estava vivendo com ajuda do estado de bem-estar social desde 2001.
    Nielsen disse que não era deficiente, mas não tinha intenção de aceitar um emprego degradante, tais como trabalhar em um restaurante fast-food. Ele se deu muito bem ao entrar para o bem-estar social, disse ele. Conseguiu até comprar um apartamento.
    Ao contrário de Carina, que não vai mais dar entrevistas, Nielsen, chamado de "Robert Preguiçoso" pela mídia, parece estar gostando da atenção. Ele disse que é bem recebido na rua o tempo todo. "Felizmente, eu nasci e vivo na Dinamarca, onde o governo está disposto a apoiar meu estilo de vida", disse ele.
    Alguns dinamarqueses disseram que a existência de pessoas como Carina e Nielsen não surpreende. Lene Malmberg, que vive em Odsherred e trabalha meio período como secretária, apesar de uma grave lesão cerebral que afetou sua memória de curto prazo, disse que a história de Carina não era novidade para ela.
    Em um determinado momento, disse ela, antes do acidente, quando trabalhava em período integral, sua irmã estava recebendo benefícios e ganhava mais dinheiro do que ela. "Eu concordo que de alguma maneira o sistema está errado", disse ela. "Eu queria trabalhar, mas minha irmã dizia: “Para que trabalhar?”

    Por Suzanne Daley

      sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

      Vigilante Feminina do banco Santander morreu baleada em assalto





      Tiroteio e morte dentro de um banco Santander em Ribeirão pires, uma seguraça foi morta. na ocasião, dois guardas municipais que estavam à paisana, em uma pastelaria próximo ao banco correu atrás de um dos assaltantes, e conseguiu imobilizá-lo.. O jornal Folha noticiou com exclusividade em seu site, um assalto a uma agência bancária no centro de Ribeirão Pires, ocorrido quinta-feira, 21, por volta das 11h e que culminou com a morte da vigilante Niedja Marcia de Santana Cordeiro Andrade, 34 anos. Logo após, a Folha conseguiu novas informações sobre este crime que movimentou a cidade toda. Dois guardas municipais de Ribeirão Pires que estavam à paisana, estavam em uma pastelaria próximo ao banco, quando perceberam que algo estranho estava acontecendo dentro de uma agência bancária, na área central de Ribeirão Pires. Segundo informações da GCM, alguns disparos de arma de fogo foram ouvidos, e um corre corre de pessoas gritando e atravessando a rua Dr. Felício Laurito, chamou a atenção. Nesse momento, os dois GCM’s avistaram homens fugindo, onde um deles, optou em seguir pela Vila Doce. Foi então, que esta guarda civil, que prefere não se identificar, correu atrás de um dos assaltantes, e conseguiu imobilizá-lo. Segundo informações policiais, um sargento e um soldado pararam viatura próximo ao local onde estava acontecendo o assalto e entraram em outro banco, sem saberem de nada. Uma loira que falava ao celular, andava de um lado para o outro, e ao avistar o carro da polícia estacionado, se assustou e disfarçando, chegou até os PM’s e começou a fazer perguntas de como chegar até Rio Grande da Serra. Após ser informada pelos policiais, a loira perguntou se estava acontecendo alguma coisa, momento em que disseram, não. Minutos depois, os PM’s saíram do banco, onde, cerca de 50 metros depois, ouviram no rádio da patrulha, que um roubo a banco estaria em andamento, justamente onde eles estavam. Ao retornar, viram a loira conversando com outros policiais, o que fez com que o sargento desconfiasse. A loira é Roberta Souza Marques de Sá, 32 anos, casada com o comparsa, também preso, Leandro de Souza Marques de Sá, 29 anos, ambos moradores da Zona Leste, São Paulo. Homem ainda não identificado O casal estava junto de mais três pessoas, que conseguiram escapar. Um inclusive, o que estava a pé, carregava dentro de uma mochila infantil, uma metralhadora. Ao ver que o assalto não havia dado certo, guardou a metralhadora na mochila e se misturou na multidão que se formou em frente a agência, fugindo sentido rodoviária Durante o assalto, a vigilante do banco, Niedja Marcia de Santana Andrade, 32 anos, entrou em combate com os assaltantes, e acabou alvejada com dois tiros na nuca. Ela não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Seu colega de trabalho, Marcos Caetano Pimentel, 49 anos, conseguiu sobreviver aos tiros dados dentro da agência, porém, informações dão conta de que o vigilante corre o risco de ficar paraplégico. Os outros dois assaltantes fugiram em um carro Palio, de cor escura, que durante a perseguição rumaram sentido Estrada da Sapopemba, abandonando o carro no meio da pista e fugindo para o meio do matagal. Um dado novo informado pela Polícia, é que, um outro Palio de cor branca, estacionado próximo ao banco, poderia estar ali para dar suporte ao assalto. Foi encontrado dentro dele, um revólver calibre 38, com numeração raspada e uma foto caída ao chão de trás do carro. A Polícia Civil de Ribeirão Pires que investiga o caso, mostrou a foto aos policiais que atenderam a ocorrência, onde o rapaz de boné foi reconhecido, como um dos autores do roubo a agência bancária. Um fato curioso é que a vigilante morta, trabalhava em outra agência do mesmo banco, onde, no dia 24 de fevereiro do ano passado, outro assalto aconteceu, deixando um assaltante morto e outras pessoas feridas. As cenas gravadas pela agência do banco serão periciadas pelo IC- Instituto de Criminalística, para serem analisadas. A porta de vidro que divide os caixas eletrônicos dos demais caixas foi quebrada com tiros de metralhadora Momento em que a segurança do banco é levada a UPA da Santa Luzia com 2 tiros na nuca. Horas depois veio a falecer Momento em que a segurança do banco é levada a UPA da Santa Luzia com 2 tiros na nuca. Horas depois veio a falecer fonte:folha de Ribeirão pires

      A Morte de segurança de banco comove moradores

      Rafael Ribeiro 
      do Diário do Grande ABC

      Um dia após a morte da segurança Niedja Márcia de Santana Cordeiro Andrade, 34 anos, em tentativa de assalto a uma agência do Santander no Centro de Ribeirão Pires, o Sindicato dos Bancários de São Paulo fez homenagem colocando flores na porta das instituições bancárias em toda a cidade. Comovida, a população endossou o manifesto.
      O sentimento de proprietários e trabalhadores de comércios próximos ao local do crime era de luto. "É triste, chocante até. Ninguém merece ter a vida tomada de forma tão brutal", disse a balconista de lanchonete Maria Aparecida Silva, 43.
      Segundo o diretor do sindicato no município, Otoni Pedro de Lima, a ideia era protestar pela falta de segurança dos trabalhadores do setor, mas o momento não era adequado. "Preferimos a homenagem. E conseguimos fazer com que as pessoas refletissem sobre a onda de violência atual", destacou.
      Casada há quase 20 anos, mãe de três filhos pequenos e moradora do Jardim Zaíra, em Mauá, a segurança foi enterrada na tarde de ontem no Cemitério Santa Lídia com a presença de aproximadamente 50 pessoas, entre familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
      "Tenho nojo de quem atira em uma pessoa pobre, que sai de casa todo dia para garantir o arroz e feijão da família. É um pedaço de mim que está indo embora. A saudade é grande", disse o aposentado Naélson Nunes de Araújo, 59, pai da vítima.
      Apesar de falar constantemente com a filha por telefone, a última vez que se viram pessoalmente foi em outubro, quando ela passou alguns dias de folga em São Vicente, onde mora o pai.
      Na quinta-feira, ao menos cinco pessoas armadas invadiram a agência e começaram um tiroteio com os seguranças. Niedja e seu colega, Marcos Caetano Pimentel, 49, foram alvejados. Ele seguia internado em estado grave no Pronto-Socorro do Hospital Nardini.
      Um casal foi preso pela polícia e os dois carros usados pelo bando apreendidos. A quadrilha, da Zona Leste da Capital, é conhecida pela atuação em outros crimes.

      quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

      VIGILANTES BRASILEIROS SÓ QUEREMOS QUE SE CUMPRAM A LEI

                                             
      SÓ QUEREMOS QUE OS EMPRESÁRIOS  

      Senhores das senzalas 

      CUMPRAM A LEI!


      No dia 08 de dezembro de 2012 a Presidente Dilma Roussef fez publicar a lei 12.740, alterando a CLT, incluindo os profissionais de segurança privada no quadro das atividades periculosas.
      A medida só institucionalizou o que as Convenções Coletivas de Trabalho de todos os estados, negociadas e acordadas entre patrões e empregados, já tinham consagrado, uniformizando os percentuais em 30% e permitindo a compensação daquilo que já vinha sendo pago com a mesma natureza.
      Este era um antigo pleito da categoria, objeto de lutas desde, pelo menos, 1997. Os Vigilantes têm consciência do risco da sua profissão. Contabilizam vidas perdidas de colegas quase todos os dias. Mas também tem consciência do seu compromisso com a defesa da vida de todos e todas as brasileiras.
      Entretanto, os patrões de vigilância, mais uma vez, elegem os trabalhadores como inimigos e dizem que não cumprirão a lei, que a mesma não está valendo e aguardarão uma regulamentação, entre outras bobagens. Com isto acumulam uma dívida com o trabalhador e transferem para o contratante a responsabilidade de pagar a sua conta, além de provocarem trabalhadores sérios, honestos, dedicados e também lutadores, que não temem enfrentar bandidos, tampouco patrões caloteiros.
      Assim, e depois de meses de tentativas de diálogo e convencimento civilizado com os patrões, sem qualquer sucesso, a única alternativa para os vigilantes é a greve.
      Nesta sexta feira, dia 1º/02, em todo o País, os vigilantes que atuam em todas as áreas (patrimonial, transporte de valores, escolta, de bancos, órgãos públicos e privados, escolas, hospitais, etc.) estão sendo chamados a paralisar suas atividades. Deixaremos de trabalhar para que o nosso direito seja respeitado, para que a lei seja cumprida. Patrões! Cumpram a lei. Respeitem os Vigilantes brasileiros.

      Marcelo Vigão Diz aos escravos de Plantão em Qap ou em 

      Qzz Acordem Po@#$%&@!

      Em Nossa categoria falta União dos Companheiros e um Sindicato que seja Sindicato que faça jus ao nome, um Sindicato de luta pelos interesse da categoria não o Clubinho do do Bolinha o do corte de cabelo e colonia de ferias e dentista de longa espera, queremos união e luta a favor de nossos direitos não a essa passividade a qual nos encontramos temos direito a greve e se esse for o único caminho da conquista que se faça então, Vigilante chega de encher o bolso do magnata observamos quanto o setor no brasil é lucrativo ao empresariado que empresas multi nacionais estão comprando empresas nacionais para exploração do lucrativo brasil seremos agora escravos internacionais sobrevivendo das migalhas jogadas aos pombos devemos deixar de ser apenas o espantalho do milharal e requisitar o que é nosso pois estamos dispondo de nossas vidas por ele e de nossas vidas dependem nossos filhos!   Vigilante chega de ser escravo use a Internet ao seu favor pesquise obtenha informações vamos formar uma corrente nacional por nossos direitos e deixar a cadeira e o QZZ de lado tem muitos achando que o piso esta ótimo e ainda diz que ganha bem para não fazer nada engana-se esse o ladrão não pensa assim e não exita em tirar o seu bem mais precioso "sua Vida" portanto vigilante deixe de ser passivo!!!

      Outro ponto a ser discutido é as Fabricas de Vigilantes as Academias que a cada dia vem soltando no mercado milhares de novos recrutas isso causa um grande acumulo de Vigilante isso também é um grande problema hoje muitos estão migrando para profissão fugindo de seus antigo trabalhos mais engana-se aquele que só vai lucrar com isso ser Vigilante não é so colocar uma farda ou um terno ser vigilante é muito mais que isso os atos decorrentes desse oficio podem mudar sua vida até mesmo acabar com ela pense nisso!!! 

      Vigilantes de Monte Alto – SP Continuam na luta pelo cumprimento da lei 12.740

      Só queremos que a lei seja cumprida


      http://vigilanciaseguranca.blogspot.com
      Com o apoio do Sindicato dos Vigilantes de Ribeirão Preto e Região e da CNTV (confederação nacional dos vigilantes) os trabalhadores seguem com a greve, o motivo da greve é o descumprimento da lei 12.740.

      Duas assembleias já foram realizadas uma no dia 24/01 em Franca e outra no dia 25/01 em Ribeirão Preto, onde foi decidido pela paralisação nacional que ocorreu dia 01/02/2013 conforme determinação da Própria CNTV, também ficou decidido nestas assembleias que caso as Empresas não cumprissem a lei e não efetuassem o pagamento do adicional de 30% até o quinto dia útil de fevereiro o movimento seria retomado.
      Fonte: http://vigilanciaseguranca.blogspot.com.br/

      Greve dos Vigilantes 2013 – Juiz do Trabalho da 5ª Vara do Trabalho de Campinas Determina o pagamento imediato do adicional de periculosidade de 30%.



      A decisão foi na Sexta Feira dia 08, Marcelo Chaim Chohfi Juiz do trabalho da 5ª Vara do Trabalho de Campinas determinou que a Empresa GOCIL pague os 30% do Adicional de Periculosidade. Esta é mais uma vitória dos vigilantes que mais uma vez mostram a força que tem e que só querem que a LEI seja cumprida.





      Veja a Interpretação do Juiz:

      Em primeiro lugar, determino a tramitação do feito pelo rito ordinário, já que a pretensão deduzida é incompatível com o rito sumaríssimo. Rearbitro, de ofício, o valor da causa para R$ 50.000,00. Anote a secretaria.Quanto à tutela antecipada requerida, entendo presentes os requisitos do artigo 273 do CPC. Vejamos:A lei 12.740/12, ao alterar o artigo 193 da CLT, atribuiu aos vigilantes patrimoniais, o direito ao adicional de periculosidade.Cumpre lembrar que a atividade de vigilância privada (regulamentada pela Lei 7.102/83) está atrelada à guarda do patrimônio dos contratantes destes serviços especializados, ou seja, é uma atividade equiparada à policial, com rigorosa capacitação obrigatória, inclusive, para o manuseio de arma de fogo. Há, naturalmente, exposição dos respectivos trabalhadores ao risco de assaltos e atos de violência diversos. A perícia ambiental, neste caso, é desnecessária.De outra parte, o adicional instituído aos vigilantes é verba salarial relevante, que integra a contraprestação mensal do empregado, interferindo em sua subsistência pessoal e familiar. Eventual concessão da tutela, apenas ao final, fará com que a dívida acumule-se em patamares muito elevados, talvez insuportáveis ao empregador, no futuro.Não são raros os caso de grave inadimplência trabalhista de empresas de vigilância (e de terceirização de serviços em geral). Diante do encerramento de grandes contratos, simplesmente deixam vários trabalhadores à míngua de verbas rescisórias e outros direitos básicos dos trabalhadores.De outra parte, as tomadoras, apesar de usufruírem regularmente do trabalho dos terceirizados, sempre que instadas em Juízo, furtam-se a assumir as responsabilidades trabalhistas. Com a ADC 16, julgada pelo E. STF, é possível que a tomadora dos serviços, ao final dos recursos que lhe são acessíveis, sequer responsabilizada seja diante das dívidas da empresa que contratou. Enfim, a concessão da tutela requerida realmente demanda urgência, até para que se evite a frustação futura do recebimento efetivo dos direitos dos trabalhadores.Assim, presentes os requisitos legais, defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para determinar que a primeira reclamada pague, desde logo, no mês de referência de fevereiro/13 (pagamento até o quinto dia útil de março/13), o adicional de periculosidade aos empregados substituídos, com todos os seus reflexos contratuais, nos moldes do artigo 193 da CLT, com nova redação dada pela Lei 12.740/12.Fixo multa de R$ 50,00, por dia, por empregado, em caso de não cumprimento da determinação, limitada a 90 dias multa, sem prejuízo da possível majoração da pena, caso o Juízo verifique que a fixação aqui providenciada não surtiu os efeitos esperados.Intimem-se as partes.Após, à pauta de audiência una.Campinas, 08 de fevereiro de 2013.Marcelo Chaim Chohfi Juiz do Trabalho Substituto.



      Veja o Processo na íntegra acesse Tribunal Regional do Trabalho 15ª Região.
      é possível cadastrar seu e-mail para acompanhar o andamento do Processo.

      Núnero do Precesso: 0000258-32.2013.5.15.0092
      Número do Protocolo: 003075/2013

      Fonte: http://vigilanciaseguranca.blogspot.com.br/

      Inca Instituto Nacional do Cancer, Alerta para avanço do narguilé no Brasil


      A coordenadora da Divisão de Epidemiologia do Inca, Liz Almeida, disse que o narguilé é usual entre adolescentes e jovens, pois o cachimbo é fumado por um grupo de pessoas em ambiente de socialização.
      A garrafa é muito bonita, com ervas aromáticas e esse cachimbo é utilizado em bares, festas em que as pessoas estão fazendo uso do tabaco sem nenhum alerta ou advertência”, disse.
      A médica ponderou que embora não haja dados recentes sobre o aumento do uso de tabaco por meio do narguilé, essa tendência tem sido registrada em pesquisas pontuais entre os jovens e adolescentes.
      Pesquisas recentes demonstram que a prevalência do consumo de tabaco que não por cigarro é maior do que a de cigarro entre jovens de 13 a 15 anos e universitários 18 a 24 anos”.
      Uma dessas pesquisas foi feita em municípios de São Paulo, Brasília e Florianópolis, com universitários da área de saúde e apontou que mais de 55% dos estudantes que utilizavam tabaco faziam uso também do narguilé.
      Em São Paulo, esse percentual chegou a 80%, de acordo com a pesquisa Perfil de Tabagismo em Estudantes Universitários do Brasil, coordenada pelo Inca.
      O fato de esses universitários pertencerem à área da saúde preocupa mais, justamente por eles estudarem os malefícios do tabaco para o organismo. O narguilé engana, dando a sensação de que as impurezas do tabaco são filtradas pela água, o que é um equívoco”, comentou o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
      Segundo o Inca, análises comprovam que a fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas do que na fumaça do cigarro.
      Enquanto o volume de tragadas do cigarro alcança 30 a 50 ml entre cinco a sete minutos, o volume de tragadas do narguilé pode chegar a mil ml em uma sessão de uma hora, equivalente ao consumo de 100 cigarros ou mais.
      De origem indiana, o narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. É composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada (que o fumo atravessa antes de chegar à boca) e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão.

      Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-29/inca-alerta-para-avanco-do-narguile-no-brasil